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O dia mundial da música

e a música na Casa da Boia

A música é uma das formas de arte mais antigas da humanidade. Há evidências de que os seres humanos já produziam música há pelo menos 50.000 anos, provavelmente como consequência da observação dos sons da natureza.

Os primeiros instrumentos musicais eram provavelmente objetos simples, como ossos, pedras e conchas que eram usados para produzir sons. Com o tempo, os humanos desenvolveram instrumentos mais complexos, como flautas, harpas e tambores.

A música desempenhou um papel importante nas sociedades antigas. Ela era usada em rituais religiosos, celebrações, narrativas orais e como forma de comunicação. As músicas eram transmitidas oralmente, preservando as tradições culturais e sociais das comunidades.

Ao longo da história, a música evoluiu e se diversificou. Novos instrumentos foram inventados, novas técnicas foram desenvolvidas e novos estilos musicais surgiram. A música tornou-se uma parte essencial da cultura humana, refletindo a diversidade de nossos valores, crenças e experiências.

Com o passar dos séculos, a música foi assumindo diferentes “papéis” nas diversas culturas. Na Grécia Antiga, por exemplo, a música foi estudada e teorizada por filósofos como Pitágoras.

Falando em civilização ocidental, a música religiosa tornou-se dominante na Europa na Idade Média. No Renascimento a música secular, ou seja, a música desconectada de finalidades religiosas, se torna mais popular. 

A música barroca vem na sequência, caracterizada por seu virtuosismo instrumental e vocal. A ópera, uma forma de teatro musical, se torna popular.

A música clássica, por sua vez, é caracterizada por sua clareza e equilíbrio enquanto que, no Romantismo, a expressão emocional e subjetividade dominam o estilo.

No século XX, com o desenvolvimento tecnológico, o conhecimento acumulado, e a liberdade de pensamento,  a música passa por uma fase de experimentação e inovação constante.

O Dia Internacional da Música é comemorado anualmente em 1º de outubro. Esta data foi instituída em 1975 pelo International Music Council, uma instituição fundada em 1949 pela UNESCO, que reúne várias entidades e individualidades do mundo da música.

A música na Casa da Boia

A Casa da Boia tem uma relação mais próxima com a música do que aparenta a própria essência de seu negócio, ou seja, uma loja que vende metais não ferrosos. E é justamente na essência dos produtos que vende o primeiro ponto de conexão com a música.

Muitos instrumentos musicais são feitos totalmente ou utilizam partes produzidas em latão, bronze, cobre, níquel, ligas metálicas que a nossa empresa comercializa.

Os pratos de bateria são fabricados por uma liga metálica que consiste em cobre e estanho. A nomenclatura utilizada nos pratos, por exemplo B20, representa a porcentagem de estanho e, consequentemente, de cobre presente na liga. No caso da B20 seriam 20% estanho e 80% cobre.

Metais não ferrosos estão presentes em uma infinidade de instrumentos. No encordoamento de violões, violas, pianos, cavaquinhos… na estrutura de saxofones, trompetes, tubas, no acabamento de instrumentos de percussão…

Aqui no nosso blog você pode ler mais sobre isso no post “Os metais não ferrosos nos instrumentos musicais”.

Em outro post também aqui em nosso blog “As iniciativas da Casa da Boia no apoio às artes”, também é possível conhecer os projetos que a Casa da Boia realizou no começo dos anos 2.000, os “Festivais Casa da Boia de Pequenos Corais”.

Mais recentemente, a Casa da Boia sedia o projeto “Boia Musical”, do músico Rafael Abissamra, que, em três apresentações, realizadas no porão da empresa, procura trazer aspectos bastante interessantes a respeito da música.

No primeiro encontro, realizado em 29 de junho, uma palestra sobre o trajeto histórico do Samba na cidade de São Paulo, vindo dos grandes cafeeiros até as periferias do centro, e a importância destes processos na formação dos bairros e espaços de memórias negras no grande centro da Capital paulista.  

O encontro, na íntegra, já está disponibilizado no Youtube, para quem se interessar.

No dia 17 de agosto, duas apresentações de música instrumental dos conjuntos LAB (Rafael Abissamra, Renato Leite e Victor Barreto) e Trio Aroeira (Gustavo Portes, Rafael Abissamra e Victor Barreto) apresentaram obras autorais e promoveram, dentro de uma estética moderna-jazzística, releituras de canções brasileiras.

O próximo e último encontro da série acontecerá no dia 7 de dezembro, quando convidados abordarão aspectos técnicos da construção de instrumentos musicais a partir dos metais não ferrosos, os produtos vendidos pela Casa da Boia.

O encontro terá a participação de Francisco Domene, artesão/Cymbalsmith da empresa nacional e pioneira na América Latina em fundição de pratos, Domene Cymbals, que irá explicar sobre o processo de fabricação de pratos demonstrando assim, uma forma de utilizar o cobre comercializado pela Casa da Boia.

Quem desejar participar desse último encontro do projeto pode fazer sua inscrição gratuita no site da Casa da Boia Cultural.

Relembre o que já falamos sobre o tema em nosso blog

A música e o universo que a orbita já foram tema de nossas postagens algumas vezes, e tem bastante coisa legal. Então, coloca uma playlist bem do seu gosto e conheça ou relembre, o que a gente já escreveu relacionado ao tema:

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