Projeto coordenado pelo músico Rafael Abissamra, que promoverá entretenimento e conhecimento de forma acessível por meio de apresentações musicais e workshops em três encontros presenciais na sede da Casa da Boia:
7 de dezembro – 14h30 às 17h00
Metais nos instrumentos musicais
17 de agosto – 14h30 às 17h00
Música Instrumental Brasileira
29 de junho – 14h30 às 17h00
Trajeto Histórico do Samba na Cidade de São Paulo
7 de dezembro – 14h30 às 17h00
Metais nos instrumentos musicais
(evento presencial)
Convidados especiais abordarão aspectos técnicos da construção de intrumentos musicais a partir dos metais não ferrosos.
Neste terceiro encontro, temos portanto a relação dos materiais comercializados pela Casa da Boia e sua utilização para a construção de instrumentos, equipamentos e acessórios musicais.
14h30
Francisco Domene, artesão/Cymbalsmith da empresa nacional e pioneira na América Latina em fundição de pratos, Domene Cymbals, que irá explicar sobre o processo de fabricação de pratos, o início da fabrica até o que se tornou hoje, sua relevância no mercado e a influência na música brasileira.
História: “Há 10 anos no mercado, a Domene Cymbals nasceu para quebrar paradigmas e transcender a tradição de fabricação de pratos de bateria.
Nossos produtos são fruto de uma alquimia que mistura metalurgia, técnica, intuição, tecnologia e musicalidade.
Temos muito orgulho de nossas origens, nossa caminhada e de poder proporcionar aos músicos brasileiros instrumentos de alta qualidade a um preço justo.”
“O que importa é o som.” – Chico Domene
16h
Vitor Luz, Handpan Maker da Handromeda Handpan trará com seu projeto “Experiência Handpan” o processo de fabricação de Handpans em conjunto com uma vivência e apresentação artística.
A Handromeda é uma fabricante de um instrumento musical chamado Handpan, feito de maneira artesanal aço inox.
Nessa próxima palestra do dia 7 de dezembro, Vitor Luz e Gustavo Vizoso nos contarão um pouco da história por trás desse instrumento peculiar, assim como os processos de fabricação envolvidos, com materiais demonstrativos (algumas peças de cada etapa).
Ao final, os participantes poderão ter a experiência própria de como é tocar um handpan pela primeira vez.
Alguns pontos abordados:
A Origem de tudo
Influências, inspirações para o surgimento do instrumento
Primeiros protótipos
O uso terapêutico e espiritual
O uso na música
A fabricação: nossa jornada pessoal
Os materiais tradicionais
Protótipos em materiais não tradicionais (cobre, latão, bronze)
Yipos de conformação da concha
A Modelagem
A Afinação
A Handromeda Handpan surgiu pela paixão por fazer instrumentos da mais absoluta qualidade. A busca incessante por novos desenvolvimentos e criações é o nosso núcleo principal.
“Ao conhecermos o Handpan pela primeira vez, já sabíamos – como um chamado do aço cantante – que esse seria o nosso caminho por toda a vida, tornando o sonho do handpan realidade para pessoas de todo o mundo”, diz Vitor Luz.
17 de agosto – 14h30 às 17h00
Contemporaneidade – Música Instrumental Brasileira
(evento presencial)
haverá duas apresentações de música instrumental dos conjuntos LAB (Rafael Abissamra, Renato Leite e Victor Barreto) e Trio Aroeira (Gustavo Portes, Rafael Abissamra e Victor Barreto). Ambos os grupos apresentam obras autorais e promovem, dentro de uma estética moderna-jazzística, releituras de canções brasileiras.
Por meio de uma sonoridade cool e fluida que une a improvisação e instrumentação jazzística com a música brasileira, ambos os grupos estabelecem um diálogo entre tradição, invenção e desconstrução.
Em suas releituras, obras de artistas como: Chico Buarque, João Bosco, Gilberto Gil, Djavan, entre outros importantes nomes da música popular brasileira serão apresentadas buscando a inovação dentro de um âmbito musical conhecido pelo espectador.
Sobre os grupos
LAB, formado por Rafael Abissamra, Renato Leite e Victor Barreto, apresenta um espetáculo de pluralidades sonoras e experimentações rítmicas mesclando raízes da música brasileira com a concepção e sonoridade jazzística. A arte da improvisação e o desejo de elevar a música como forma de expressão artística é uma das principais características do trio. Transitando entre composições autorais e releituras a banda desenvolveu um repertório eclético, moderno e ousado.
O Trio Aroeira, formado por Gustavo Portes, Rafael Abissamra e Victor Barreto, contemplado pelo segundo festival de verão de Campos do Jordão, surgiu com a proposta de interpretar instrumentalmente canções brasileiras e explorar um repertório autoral dos integrantes e de grupos que fazem parte, como o Bruno Migotto & O Instituto, e de referências de fora como Brad Mehldau e Aaron Parks.
O segundo encontro promove entretenimento artístico-musical para o espectador e relaciona-se com o encontro “Samba Paulistano” através do diálogo entre tradição e inovação da música brasileira.
29 de junho – 14h30 às 17h00
Resgate Histórico – Trajeto Histórico do Samba na Cidade de São Paulo
(evento presencial)
Palestra sobre o trajeto histórico do Samba na cidade de São Paulo vindo dos grandes cafeeiros até as periferias do centro, e a importância destes processos na formação dos bairros e espaços de memórias negras no grande centro da Capital paulista.
Em sequência, um workshop interativo sobre samba rural será ministrado, difundindo assim a tradição e história do samba preservada em municípios do interior de São Paulo.
Para ministrar a palestra e o workshop, o músico e pesquisador João Mário Machado foi escolhido por seu vasto conhecimento no assunto.
Nascido e criado em Santana de Parnaíba, João Mário Teixeira Braga Machado é articulador e defensor dos grupos tradicionais da cultura popular de Samba de Bumbo do Estado de São Paulo, além de participante como zabumbeiro e versador, é de representar os grupos, fazendo a produção cultural e a defesa perante o poder público, exigindo proteção a estas manifestações do nosso patrimônio cultural paulista.
Tem toda a vida profissional dedicada a proteção e manutenção destas manifestações populares nos mais diversos tipos de ações desde as apresentações culturais, promoção de oficinas, realização de palestras, e busca de recursos financeiros para projetos que preservem estas manifestações.
O trabalho que desenvolve com os grupos de Samba de Bumbo em Santana de Parnaíba e Pirapora do Bom Jesus abrange também os municípios de Piracicaba, Campinas, Vinhedo, Quadra, Mauá e Itú que também abrigam os outros 6 grupos tradicionais existentes do Samba Rural no Estado de São Paulo. Atualmente coordena a “Casa do Samba Parnaibano” um espaço de preservação e manutenção da memória do Samba de Bumbo em Santana de Parnaíba, desenvolveu também trabalho no Centro de Memória e Integração Cultural da Secretaria Municipal de Cultura de Santana de Parnaíba e é ritmista do Vai-Vai, uma das mais tradicionais escolas de samba de São Paulo.
Sendo assim seu foco de estudo e pesquisa consiste no trajeto histórico do Samba na cidade de São Paulo vindo dos grandes centros cafeeiros até as periferias do centro, e a importância destes processos na formação dos bairros e espaços de memórias negras no grande centro da Capital paulista.