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A Casa da Boia frente ao processo de desindustrialização em São Paulo
Nos anos iniciais do século XX a cidade de São Paulo, de largos e baratos terrenos, se viu ocupada, inicialmente por pequenas indústrias, muitas das quais foram se tornando gigantes, ocupando, não raro, quarteirões inteiros em bairros como o Brás, a Barra Funda, Ipiranga e Mooca.
A chegada e a permanência destes grupos insdustriais na capital, por décadas moldou a paísagem urbana paulistana, impactando na moradia e políticas de transporte.
Mas, o perfil idustrial da cidade foi se modificando ao final do Século. Grandes companhias faliram ou mudaram suas operações para outros estados, deixando um legado arquitetônico que, ora foi derrubado, ora foi ocupado por empresas de setores de serviços ou comércio.
A indústria dá lugar aos shoppings, aos condomínios, às universidades, a espaços de lazer.
No editorial “A Casa da Boia frente ao processo de desindustrialização em São Paulo” os historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa analisam esta mudança no perfil econômico da cidade, bem como a Casa da Boia atravessou este período permanecendo, ao mesmo tempo fiel à sua essência comercial e abraçando a vocação de ser guardiã de suas memórias particulares e difusora das memórias coletivas do comércio e indústria de São Paulo.
O editorial pode ser baixado gratuitamente por meio deste link.
130 anos do Código Sanitário. Legislação e a produção da Casa da Boia
A São Paulo do final do Séc. XIX e início do Séc. XX era uma cidade em enorme transformação. A área central da cidade, então formada por casas térreas, sobrados e pouquíssimos edifícios enfrenttava um problema crônico. A falta de saneamento para seus habitantes, cujas casas, sem ligação com redes de esgoto e construídas sem normas-padrão, em sua maioria não representavam um ambiente salubre para se viver.
Esta condição e os surtos de doenças que assolaram não apenas a capital, mas cidades em seu entorno, mostraram ao poder público que já passava do momento de criar um regramento para a urbanização da futura metrópole.
No editorial “130 anos do Código Sanitário. Legislação e a produção da Casa da Boia.” os historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa nos contam as razões, como foi concebido e os impactos que o Código Sanitário de 1894, o primeiro do Estado de São Paulo, teve na urbanização da capital e como a Casa da Boia se relacionou com as normas impostas pelo Código.
O editorial pode ser baixado gratuitamente por meio deste link.